Lisboa em baixa resolução # 106 [monte das oliveiras]
sexta-feira, março 31, 2006
quinta-feira, março 30, 2006
Eu fui ao Cultura Estúpido # 4
frase da tarde/noite [à falta da palavra evening]:
"será que o futuro da pop portuguesa ficou em causa quando o João Loureiro abandonou os Ban para ser presidente do Boavista?"
Nuno Costa Santos
frase da tarde/noite [à falta da palavra evening]:
"será que o futuro da pop portuguesa ficou em causa quando o João Loureiro abandonou os Ban para ser presidente do Boavista?"
Nuno Costa Santos
Eu fui ao Cultura Estúpido # 3
"os Strokes são um exemplo de um frankenstein que correu mal". Não concordo com ele mas reconheço que foi uma boa piada do homem do cabelo anacrónico.
"os Strokes são um exemplo de um frankenstein que correu mal". Não concordo com ele mas reconheço que foi uma boa piada do homem do cabelo anacrónico.
Eu fui ao Cultura Estúpido # 2
descobri na pessoa de um crítico musical uma personagem que eu não me importava de ver catanada naqueles documentários sobre os massacres no Ruanda. Mário Lopes do Público disse que, apesar de gostar de "um ou dois discos" dos Pixies, dá-lhe mais prazer dizer mal deles. Não sabes com quem te meteste rapazola.
descobri na pessoa de um crítico musical uma personagem que eu não me importava de ver catanada naqueles documentários sobre os massacres no Ruanda. Mário Lopes do Público disse que, apesar de gostar de "um ou dois discos" dos Pixies, dá-lhe mais prazer dizer mal deles. Não sabes com quem te meteste rapazola.
Eu fui ao Cultura Estúpido # 1
o melhor da vidinha são os encontros e os acasos, ou vice-versa. Reencontrei a Rita e conheci a Plim. Para mim foi debate ganho à saída, já que esse foi o verdadeiro momento pop(ular).
o melhor da vidinha são os encontros e os acasos, ou vice-versa. Reencontrei a Rita e conheci a Plim. Para mim foi debate ganho à saída, já que esse foi o verdadeiro momento pop(ular).
quarta-feira, março 29, 2006
Dj irmaolucia strikes again
não há duas sem três lá diz o povo que é sereno, como dizia o outro, que também disse "bardamerda pró povo". Mas isso são assuntos de outro palheiro. Sábado, 1 de Abril volto a abanar os alicerces do bom senso e da música ligeira. À falta de medalha oferecida por Sampaio corro em busca do título de gay honorário, que não vão poder negar-me. Para não variar todos os meus 12 leitores estão convidados, descansem que não é nenhuma última ceia. É às 23 sharp, é no espaço ILGA na rua de são lázaro, 88. Já vos disse que as bebidas são baratas? Ah pois é.
O blogue feito pelos seus leitores
Há gente com ganas de rockar. Infectados de ruído e malaise de vivre [piscadela de olho ao EPC] os Cão são sugeridos pelo meu amigo mousezinger. Encontram-se totalmente audíveis aqui e aqui. Eu ainda não ouvi decentemente e para já não me pronuncio. Mas a democracia do airplay veio para ficar.
terça-feira, março 28, 2006
Espaço Pub
Quarta-feira, dia 29 de Março, o É A CULTURA, ESTÚPIDO! debate um tema que está a marcar a agenda do país: O Futuro da Música Pop. Convidados:Mário Lopes (crítico do Público); Nuno Galopim (crítico do DN); João Lisboa (crítico do Expresso). Pedro Mexia é o moderador e Nuno Costa Santos cumprirá a função de agente provocador.
como sou um tipo que gosta de panque, de roque e alguma pope vou tentar aterrar lá. Mas são horas indecentes para as massas que trabalham [invectiva mais ou menos velada aos profissionais do intelecto e bota discurso.
Quarta-feira, dia 29 de Março, o É A CULTURA, ESTÚPIDO! debate um tema que está a marcar a agenda do país: O Futuro da Música Pop. Convidados:Mário Lopes (crítico do Público); Nuno Galopim (crítico do DN); João Lisboa (crítico do Expresso). Pedro Mexia é o moderador e Nuno Costa Santos cumprirá a função de agente provocador.
como sou um tipo que gosta de panque, de roque e alguma pope vou tentar aterrar lá. Mas são horas indecentes para as massas que trabalham [invectiva mais ou menos velada aos profissionais do intelecto e bota discurso.
Viva o Canadá # 2 ou o suspirar de alívio em Belém
a república norte-americana do Canadá está atenta às preocupações do recém-empossado presidente Cavaco Silva. Com tanta repatriação os nossos compatriotas regressam ao rectângulo e assim impedem que os portugueses fiquem em minoria, cenário que estava à beirinha de acontecer.
a república norte-americana do Canadá está atenta às preocupações do recém-empossado presidente Cavaco Silva. Com tanta repatriação os nossos compatriotas regressam ao rectângulo e assim impedem que os portugueses fiquem em minoria, cenário que estava à beirinha de acontecer.
Viva o Canadá # 1 ou da falência da filosofia de Tony Carreira
bem pode o trovador apregoar a irmandade da diáspora lusa e a eterna saudade do rectângulo, expressão que também se costuma usar nas campas de mármore por esses cemitérios fora. Confrontada com o regresso da família por indisponibilidade canadiana uma senhora afirmou para os microfones "a minha filha disse que se matava se viesse para Portugal". Ai pátria do meu coração..
bem pode o trovador apregoar a irmandade da diáspora lusa e a eterna saudade do rectângulo, expressão que também se costuma usar nas campas de mármore por esses cemitérios fora. Confrontada com o regresso da família por indisponibilidade canadiana uma senhora afirmou para os microfones "a minha filha disse que se matava se viesse para Portugal". Ai pátria do meu coração..
segunda-feira, março 27, 2006
Ah e tal é Quiz Musical, fácil fácil
There are Jews in the world, there are Buddists,
There are Hindus and Mormons and then
There are those that follow Mohammad, but
I've never been one of them.
I'm a Roman Catholic,
And have been since before I was born,
And the one thing they say about Catholics is
They'll take you as soon as you're warm.
You don't have to be a six footer,
You don't have to have a great brain,
You don't have to have any clothes on,
You're a Catholic the moment Dad came, because
Every sperm is sacred,
Every sperm is great,
If a sperm is wasted,
God gets quite irate.
Every sperm is sacred,
Every sperm is great,
If a sperm is wasted,
God gets quite irate.
Let the heathen spill theirs,
On the dusty ground,
God shall make them pay for
Each sperm that can't be found.
Every sperm is wanted,
Every sperm is good,
Every sperm is needed,
In your neighborhood.
Hindu, Taoist, Morman,
Spill theirs just anywhere,
But God loves those who treat their
Semen with more care.
Every sperm is sacred,
Every sperm is great,
If a sperm is wasted,
God gets quite irate.
Every sperm is sacred,
Every sperm is good,
Every sperm is needed,
In your neighborhood.
Every sperm is useful,
Every sperm is fine,
God needs everybody's,
Mine, and mine, and mine.
Let the pagans spill theirs,
O'er mountain, hill and plain.
God shall strike them down for
Each sperm that's spilt in vain.
Every sperm is sacred,
Every sperm is good,
Every sperm is needed,
In your neighborhood.
Every sperm is sacred,
Every sperm is great,
If a sperm is wasted,
God gets quite irate.
Volta a minha veia de generosidade e ofereço novo rabisco à primeira resposta certeira. Uma dica - o açambarcador azia que já arrebatou 3 prémios anda em viagem por Helsínquia e não deve ter ensejo de ver blogues. Logo, as hipóteses aumentam para os outros 11 leitores. Força, então.
domingo, março 26, 2006
sábado, março 25, 2006
sexta-feira, março 24, 2006
Das diferenças que fazem a diferença # 7
Intelectual de boa cepa conviveu na adolescência, fase curial de crescimento, com o melhor que a educação musical tem para oferecer. Aos 15 anos já terá passado pelo incontornável Festival de Salzburgo, com correspondente visita à Ópera de Viena na mesma viagem. No caso de ter avós/tias/madrinhas mais dadas à experimentação e à libertinagem poderá ter caucionado a sua aprendizagem de melónamo com idas ao Festival de Jazz de Montreux ou ao Mardi Gras de New Orleans. Sokolov ou Jarrett, venha o destino escolha.
No meu caso lembro-me de aos 15 anos ter ido a um "Concerto Pela Paz" no Pavilhão Carlos Lopes. O pretexto era berrar qualquer coisa contra a primeira guerra do Golfo e o mito urbano dizia que os Censurados, na altura no seu apogeu, iriam actuar. Falso alarme mas ainda assim lá fui assistir aos Tropa Morta e aos Corrosão Caótica, estandartes do rock hardcore lisboeta. À guisa de intelectual de segunda linha também tive o meu baptismo de crescimento musical, materializado num pontapé de um metaleiro trintão que me fez aterrar de joelhos no meio da "pista". A partir daí fiquei baptizado e nunca mais me intimidei com "mosh" e biqueirada. Ao ponto de um par de anos mais tarde vir a perder um par de óculos numa mise en scéne [piscar de olho ao EPC] dos Sonic Youth na praça de touros do Campo Pequeno sem lamentar muito o sucedido.
Hoje cresci e tenho este blogue. Todas as coisas têm uma explicação.
Intelectual de boa cepa conviveu na adolescência, fase curial de crescimento, com o melhor que a educação musical tem para oferecer. Aos 15 anos já terá passado pelo incontornável Festival de Salzburgo, com correspondente visita à Ópera de Viena na mesma viagem. No caso de ter avós/tias/madrinhas mais dadas à experimentação e à libertinagem poderá ter caucionado a sua aprendizagem de melónamo com idas ao Festival de Jazz de Montreux ou ao Mardi Gras de New Orleans. Sokolov ou Jarrett, venha o destino escolha.
No meu caso lembro-me de aos 15 anos ter ido a um "Concerto Pela Paz" no Pavilhão Carlos Lopes. O pretexto era berrar qualquer coisa contra a primeira guerra do Golfo e o mito urbano dizia que os Censurados, na altura no seu apogeu, iriam actuar. Falso alarme mas ainda assim lá fui assistir aos Tropa Morta e aos Corrosão Caótica, estandartes do rock hardcore lisboeta. À guisa de intelectual de segunda linha também tive o meu baptismo de crescimento musical, materializado num pontapé de um metaleiro trintão que me fez aterrar de joelhos no meio da "pista". A partir daí fiquei baptizado e nunca mais me intimidei com "mosh" e biqueirada. Ao ponto de um par de anos mais tarde vir a perder um par de óculos numa mise en scéne [piscar de olho ao EPC] dos Sonic Youth na praça de touros do Campo Pequeno sem lamentar muito o sucedido.
Hoje cresci e tenho este blogue. Todas as coisas têm uma explicação.
quinta-feira, março 23, 2006
quarta-feira, março 22, 2006
terça-feira, março 21, 2006
Do blogue feito pelos leitores ou de Lisboa em baixa resolução # 100
seguindo a sugestão que está lá para baixo de assinalar de alguma forma a centésima foto em baixa resolução sobre Lisboa decidi lançar o desafio aos meus 8 leitores. Mandem-me os vossos daguerreótipos cheios de grão e sombras maradas. Como líder autocrático do blogue serei eu a escolher a centésima foto, com um juízo feito de arbitrariedades e injustiças. Se gostar de várias publico-as a todas com o número 100 que isto aqui ainda é um blogue de esquerda assistencialista, deixo o liberalismo e o epíteto de neoconas à responsabilidade do José Manuel Fernandes. O endereço é blogueagridoce@yahoo.co.uk, venham daí as chapas até amanhã por esta hora.
seguindo a sugestão que está lá para baixo de assinalar de alguma forma a centésima foto em baixa resolução sobre Lisboa decidi lançar o desafio aos meus 8 leitores. Mandem-me os vossos daguerreótipos cheios de grão e sombras maradas. Como líder autocrático do blogue serei eu a escolher a centésima foto, com um juízo feito de arbitrariedades e injustiças. Se gostar de várias publico-as a todas com o número 100 que isto aqui ainda é um blogue de esquerda assistencialista, deixo o liberalismo e o epíteto de neoconas à responsabilidade do José Manuel Fernandes. O endereço é blogueagridoce@yahoo.co.uk, venham daí as chapas até amanhã por esta hora.
segunda-feira, março 20, 2006
Ah e tal___________é Quiz Musical, fácil, fácil
Sjá...
Kata, Kát med ljósa lokka,
Lífsglöd, hefur yndisthokka,
Kata, kann svo vel ad rokka rokk.
Alltaf, medan dansinn dun ar.
Djass-lynd Kata um gólfid brunar,
Elskar meira en margan grunar rokk.
Hún er smá, hyr á brá,
horfid á - sú er kná!
Allir thrá ad sjá thegar hún tekur rúmbuna.
Hún dansar thá Kata,
Med ljó lokka, lífsglöd, hún hefur yndisthokka.
Hún kann svo vel ad rokka rokk...
Hún er smá, hyr á brá,
horfid á - sú er kná!
Allir thrá ad sjá thegar hún tekur rúmbuna.
Hún - thetta er hún Kata - hún, hún dansar
Hún dansar Kata mín, hún dansarRokk rokk rokk rokk.... (4 vezes)
Kata dansar, hún dansar rokk...
Dansar rokk, dansar rokk
Rokk rokk rokk rokk.... (2 vezes)
toca a deitar a adivinhar, vale o costumeiro rabisco como é apanágio agridoce, o blogue onde o degredo dorme o sono dos justos junto à lareira.
domingo, março 19, 2006
Momentos de pintura
ao olhar para esta fotografia de Luis Ramos no Público de hoje lembrei-me imediatamente d'A Lição de Anatomia do Doutor Tulp de Rembrandt. Mais pela componente formal da maralha masculina basbaque do que pelo eventual pormenor retratado ipsis verbis. Neste quadro de 2006 a Drª Ferreira Leite, fiel à sua sobriedade e discrição, maneja a tesoura clínica na sombra. De qualquer modo o cadáver político está presente, com a diferença de [ainda] se encontrar de pé. Embora a sua altura não o deixe perceber à primeira.
sábado, março 18, 2006
sexta-feira, março 17, 2006
quinta-feira, março 16, 2006
Dos lançamentos
ontem estive no lançamento de mais uma pérola do incansável Rui Tavares. Na ocasião o autor apresentou-me ao Ricardo Araújo Pereira. Tendo em conta a forma recorrente com que os gatos fedorentos se referem ao "escroto" nos seus sketches fui apressadamente lavar as mãos. Com todo o respeito pelo talento do artista que muito admiro.
quarta-feira, março 15, 2006
Espaço pub
na caixa do correio duas boas notícias: João Vaz de Carvalho expõe na Bedeteca de Lisboa a partir de amanhã; Cristina Valadas expõe no auditório municipal Augusto Cabrita do Barreiro a partir de sábado. Os ilustradores portugueses estão vivos e recomendam-se.
Quer dizer... o Bordalo continua a recomendar-se mas há muito que não aparece, diz que é capaz de se ter finado. De qualquer forma, viva a ilustração portuguesa viva.
terça-feira, março 14, 2006
Crónicas alfacinhas # 19
azar toca a todos, diz o povo e tem razão. Wesley Martins, o brasileiro "boa onda" que distribui cafés e sorrisos na Varandinha de Santa Marta foi alvo do infeliz acaso, que é como quem diz de um meliante de mão leve e perna rápida. Ausentando-se por segundos da sala voltou para encarar vazio o lugar onde estava o seu casaco com respectiva carteira pejada de documentos e magras coroas. Transtorno maior é mesmo perder os papéis, azar maior de imigrante cá estacionado. Quando questionado sobre se alguém viu o artista em fuga Wesley esmorece e debita "quando foi isso só tinha cego no balcão, ninguém viu". A Varandinha, tal como a minha humilde casa, ficam na zona de acção da ACAPO. E o mãos leves pelos vistos estava a par da geografia e da circunstância.
azar toca a todos, diz o povo e tem razão. Wesley Martins, o brasileiro "boa onda" que distribui cafés e sorrisos na Varandinha de Santa Marta foi alvo do infeliz acaso, que é como quem diz de um meliante de mão leve e perna rápida. Ausentando-se por segundos da sala voltou para encarar vazio o lugar onde estava o seu casaco com respectiva carteira pejada de documentos e magras coroas. Transtorno maior é mesmo perder os papéis, azar maior de imigrante cá estacionado. Quando questionado sobre se alguém viu o artista em fuga Wesley esmorece e debita "quando foi isso só tinha cego no balcão, ninguém viu". A Varandinha, tal como a minha humilde casa, ficam na zona de acção da ACAPO. E o mãos leves pelos vistos estava a par da geografia e da circunstância.
segunda-feira, março 13, 2006
domingo, março 12, 2006
Depois de um pouco de neura e azedume, o regresso com amores imperfeitos # 63
Sandro lê com prazer desmedido O Império de Kapuczinsky, Carina não se lembra se é nesse que o jedi ganha direito à espada luminosa.
este post é dedicado ao rmb, esse domador de letras
Sandro lê com prazer desmedido O Império de Kapuczinsky, Carina não se lembra se é nesse que o jedi ganha direito à espada luminosa.
este post é dedicado ao rmb, esse domador de letras
sábado, março 11, 2006
FODA-SE QUE PALHAÇADA DO CÁRÁLHO, QUE EU TAMBÉM TENHO DIREITO A SER LICENCIOSO
Acabou-se uma das minhas referências de topo na blogagem, o azeite e azia. Não resisitiram à repetição das fórmulas, dizia o azeite na sua despedida, e cerraram o tasco ao fim de 13 meses. E eu começo a achar que andar aqui há dois anos e meio quer dizer que começo a chafurdar na monotonia e nem me dou conta que os cúmplices vão saindo. E agora Vieira?
Acabou-se uma das minhas referências de topo na blogagem, o azeite e azia. Não resisitiram à repetição das fórmulas, dizia o azeite na sua despedida, e cerraram o tasco ao fim de 13 meses. E eu começo a achar que andar aqui há dois anos e meio quer dizer que começo a chafurdar na monotonia e nem me dou conta que os cúmplices vão saindo. E agora Vieira?
sexta-feira, março 10, 2006
Das diferenças que fazem a diferença # 6
os verdadeiros intelectuais puderam espraiar a sua energia infantil pelas capitais da Europa ocidental, rodeados de história e romantismo. Podiam ser vistos a cabriolar na escadaria do Sacré Coeur sob o olhar complacente das avós/tias/madrinhas que bebiam tisanas com o mindinho encurvado em esplanadas adjacentes. Ou então a saltitar de degrau em degrau nas escadas da Piazza de Spagna em Roma, muito antes de os imigrantes romenos usarem a fonte para lavarem os pés. No meu caso a minha escola primária tinha um profundo declive, acompanhado por escadas, entre o campo de futebol alcatroado e o edifício com as salas de aula. Um dia alguém se lembrou de abandonar nos terrenos em volta um tejadilho de carro serrado. Prontamente o levámos para a zona do campo. Aos quatro de cada vez subíamos para o tejadilho invertido agarrados aos batentes serrados e alguém nos empurrava escada abaixo, estilo trenó mas em seco. Nunca ninguém se feriu com gravidade.
Hoje cresci e tenho este blogue. Todas as coisas têm uma explicação.
os verdadeiros intelectuais puderam espraiar a sua energia infantil pelas capitais da Europa ocidental, rodeados de história e romantismo. Podiam ser vistos a cabriolar na escadaria do Sacré Coeur sob o olhar complacente das avós/tias/madrinhas que bebiam tisanas com o mindinho encurvado em esplanadas adjacentes. Ou então a saltitar de degrau em degrau nas escadas da Piazza de Spagna em Roma, muito antes de os imigrantes romenos usarem a fonte para lavarem os pés. No meu caso a minha escola primária tinha um profundo declive, acompanhado por escadas, entre o campo de futebol alcatroado e o edifício com as salas de aula. Um dia alguém se lembrou de abandonar nos terrenos em volta um tejadilho de carro serrado. Prontamente o levámos para a zona do campo. Aos quatro de cada vez subíamos para o tejadilho invertido agarrados aos batentes serrados e alguém nos empurrava escada abaixo, estilo trenó mas em seco. Nunca ninguém se feriu com gravidade.
Hoje cresci e tenho este blogue. Todas as coisas têm uma explicação.
quinta-feira, março 09, 2006
quarta-feira, março 08, 2006
terça-feira, março 07, 2006
segunda-feira, março 06, 2006
Das diferenças que fazem a diferença # 5
tenho reparado que as referências dos verdadeiros intelectuais da nossa praça estão intimamente ligadas aos felinos. Desde as aventuras de Sandokan, o Tigre da Malásia lidas debaixo dos lençóis à revelia de pais austeros e muito letrados, passando pelas descrições do leão da Piazza San Marco em Veneza, sem esquecer o deslumbramento sentido no primeiro visionamento do Gattopardo de Visconti na adolescência. Quanto a mim, quando tinha 17 anos morreu-me o gato Poli no caixote da areia. Fui com o meu pai enterrá-lo na imensa vala de lama e água estagnada que esteve aberta em Benfica durante quatro anos, local onde está agora a grande meca do consumo, o Centro Comercial Colombo.
Hoje cresci e tenho este blogue. Todas as coisas têm uma explicação.
tenho reparado que as referências dos verdadeiros intelectuais da nossa praça estão intimamente ligadas aos felinos. Desde as aventuras de Sandokan, o Tigre da Malásia lidas debaixo dos lençóis à revelia de pais austeros e muito letrados, passando pelas descrições do leão da Piazza San Marco em Veneza, sem esquecer o deslumbramento sentido no primeiro visionamento do Gattopardo de Visconti na adolescência. Quanto a mim, quando tinha 17 anos morreu-me o gato Poli no caixote da areia. Fui com o meu pai enterrá-lo na imensa vala de lama e água estagnada que esteve aberta em Benfica durante quatro anos, local onde está agora a grande meca do consumo, o Centro Comercial Colombo.
Hoje cresci e tenho este blogue. Todas as coisas têm uma explicação.
Subscrever:
Mensagens (Atom)