Verdade de La Palisse
o trolha sensível não dispensava a Pina Bausch. Mas para brocas diamante preferia o Bosch.
quinta-feira, setembro 29, 2005
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AGRADECIMENTO
Vieira agradece a todos os que constroem o agridoce todos os dias, mesmo que não o façam de forma explícita ou consciente, tal o degredo do pasquim. Bloggar torna-se asfixiante, requer alimentação frequente, sob pena de defraudar indefectíveis e outros. Um especial abraço aos comentadores mais regulares como o aohg, a atir, o Celé, o Cesto Galarza, o Kaiser Soze, a Joana, o João, o Luis, o Miguel, o Renegade, a Rita Amado, o Romero, a Ropa, o Sérgio a Stora ou o Tiago. Aos outros também. Participem pá, não doi nada. Um especial lembrete ao José Mário Silva, indivíduo insidioso que me apresentou ao mundo dos blogues, por alturas do BdE I. Apareçam, vão ver que receberão sempre mensagens positivas e inspiradoras. É como ter o Sentinela no vosso ecrã.
A Coreia do Norte é já ali
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"É preciso dizer aos paizinhos que quem quiser votar em mim tem que pôr o voto na cruz do fim, na última do boletim. Desta vez não é no PSD. Mas devem dizer principalmente aos avós. Ainda há gente em Gondomar que não sabe ler nem escrever e agora não é para votar nas setinhas nem nas chaminés. É nos dois pauzinhos, no Valentim (...) Quando o candidato, que também é presidente da câmara, entrou no estabelecimento de ensino, já as crianças estavam preparadas para a festa. Sacos cheios de artigos de propaganda fizeram a miudagem saltar. Valentim, com a filha e outros colaboradores, tratou de vestir t-shirts a todos, ofereceu bonés, esferográficas, calendários, autocolantes. Já vestidos pelo rigor da candidatura "Gondomar no Coração", os alunos foram levados para um mini-ginásio. Aí tiveram que ouvir o discurso, tal como as professoras e os funcionários."
DN online, 29 setembro
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"É preciso dizer aos paizinhos que quem quiser votar em mim tem que pôr o voto na cruz do fim, na última do boletim. Desta vez não é no PSD. Mas devem dizer principalmente aos avós. Ainda há gente em Gondomar que não sabe ler nem escrever e agora não é para votar nas setinhas nem nas chaminés. É nos dois pauzinhos, no Valentim (...) Quando o candidato, que também é presidente da câmara, entrou no estabelecimento de ensino, já as crianças estavam preparadas para a festa. Sacos cheios de artigos de propaganda fizeram a miudagem saltar. Valentim, com a filha e outros colaboradores, tratou de vestir t-shirts a todos, ofereceu bonés, esferográficas, calendários, autocolantes. Já vestidos pelo rigor da candidatura "Gondomar no Coração", os alunos foram levados para um mini-ginásio. Aí tiveram que ouvir o discurso, tal como as professoras e os funcionários."
DN online, 29 setembro
Há 2 anos o agridoce arrancou assim:
"a angústia do guarda-redes antes do penalti, do escritor ante a folha branca, do publicitário ante o mupi iluminado e vazio...foi um pouco isto que senti ao dar início ao blogue agridoce. sim, a comunidade de bloggers portugueses engordou mais um pouco, que é como quem diz, tem mais 92 quilos. a minha intenção é pôr no "papel" observações quotidianas, laivos de indignação, pitadas de humor, disparates e sensações sinceras. atenção especial à cidade de Lisboa (afinal de contas é a única que tenho) e a um ou outro episódio mais pessoal. continuarei a dar as minhas bicadas mais ou menos esporádicas nos blogues que continuarei a visitar e convido a comunidade "blogueira" a fazer o mesmo aqui - despejem as vossas angústias e alegrias, o agridoce tem um excelente serviço de saco de boxe.
até já
Vieira"
pode-se dizer que as premissas se vão mantendo. Sucede que tenho menos 1 quilo, o que é um grande feito. Apareçam. Pá.
"a angústia do guarda-redes antes do penalti, do escritor ante a folha branca, do publicitário ante o mupi iluminado e vazio...foi um pouco isto que senti ao dar início ao blogue agridoce. sim, a comunidade de bloggers portugueses engordou mais um pouco, que é como quem diz, tem mais 92 quilos. a minha intenção é pôr no "papel" observações quotidianas, laivos de indignação, pitadas de humor, disparates e sensações sinceras. atenção especial à cidade de Lisboa (afinal de contas é a única que tenho) e a um ou outro episódio mais pessoal. continuarei a dar as minhas bicadas mais ou menos esporádicas nos blogues que continuarei a visitar e convido a comunidade "blogueira" a fazer o mesmo aqui - despejem as vossas angústias e alegrias, o agridoce tem um excelente serviço de saco de boxe.
até já
Vieira"
pode-se dizer que as premissas se vão mantendo. Sucede que tenho menos 1 quilo, o que é um grande feito. Apareçam. Pá.
quarta-feira, setembro 28, 2005
terça-feira, setembro 27, 2005
Shopping das Amoreiras? Não vou.
"Tivemos uma quebra de 12 por cento, nos primeiros tempos. Mas depois estacionámos nos três por cento (...) Nós tínhamos pessoas de cor, é chato dizer isto, e eu não tenho nada contra pessoas de cor. E deíxámos de ter. Portanto esta quebra de três por cento até foi bem vinda."
Maria Galvão Sousa, directora de marketing da Mundicenter ao jornal Público de 25/09, em artigo de fundo sobre os 20 anos do Amoreiras.
Umas linhas antes recolhia-se depoimentos de "celebridades" que frequentam o shopping e apanhou-se a opinião de Nayma. Suponho que no Amoreiras as pessoas de cor tenham vários tons - azuis escuros e azuis claros, como chacoteava a velha anedota. Nayma terá sido convidada a sair? Estará por lá a trabalhar nas limpezas? As afirmações da dona Galvão Sousa vêm na página 3 de um jornal dito "de referência" e no pasa nada? Quanto a mim já sei - se for para aquelas bandas passo largo. Entretanto a senhora é que podia pintar a cara de preto.
"Tivemos uma quebra de 12 por cento, nos primeiros tempos. Mas depois estacionámos nos três por cento (...) Nós tínhamos pessoas de cor, é chato dizer isto, e eu não tenho nada contra pessoas de cor. E deíxámos de ter. Portanto esta quebra de três por cento até foi bem vinda."
Maria Galvão Sousa, directora de marketing da Mundicenter ao jornal Público de 25/09, em artigo de fundo sobre os 20 anos do Amoreiras.
Umas linhas antes recolhia-se depoimentos de "celebridades" que frequentam o shopping e apanhou-se a opinião de Nayma. Suponho que no Amoreiras as pessoas de cor tenham vários tons - azuis escuros e azuis claros, como chacoteava a velha anedota. Nayma terá sido convidada a sair? Estará por lá a trabalhar nas limpezas? As afirmações da dona Galvão Sousa vêm na página 3 de um jornal dito "de referência" e no pasa nada? Quanto a mim já sei - se for para aquelas bandas passo largo. Entretanto a senhora é que podia pintar a cara de preto.
segunda-feira, setembro 26, 2005
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Momento do dia
por circunstâncias e acasos hoje cruzei-me pela primeira vez na vida com Ana Maria Magalhães, 50% do génio criativo da colecção Uma Aventura. Dei-lhe dois beijinhos e agradeci-lhe a inspiração que me acompanhou o crescimento. Até me comovi porra. Só lamento não ter pedido uns trocos para compensar o aumento das dioptrias que fui sofrendo. Isto da leitura não traz grandes vantagens a jovens míopes.
Das candidaturas
quando vi José Maria Martins - o "advogado do Bibi" - a lançar a candidatura à presidência achei graça e lancei-lhe um sorriso cúmplice da sala para o ecrã. Sempre simpatizei com os radicais inconsequentes. Mas agora que acabo de vê-lo em amena cavaqueira com o João Jardim, manifestando entusiasmo pela gestão e obra feita na Madeira reconheço que nunca tive simpatia pelos idiotas chapados.
quando vi José Maria Martins - o "advogado do Bibi" - a lançar a candidatura à presidência achei graça e lancei-lhe um sorriso cúmplice da sala para o ecrã. Sempre simpatizei com os radicais inconsequentes. Mas agora que acabo de vê-lo em amena cavaqueira com o João Jardim, manifestando entusiasmo pela gestão e obra feita na Madeira reconheço que nunca tive simpatia pelos idiotas chapados.
domingo, setembro 25, 2005
sexta-feira, setembro 23, 2005
quinta-feira, setembro 22, 2005
Crónicas alfacinhas # não sei quantos
[o blogue feito pelos seus leitores]
A D. Teresa tem 72 anos e a única familia que tem é um neto. Não vive com ela prefere a companheira de quarto, de vida e de metadona. A D. Teresa vive com 200 euros por mês que reparte da seguinte forma: 40 para uma medicação sem a qual não vive, 40 para pagar o centro de idosos, 25 para a renda da casa, 15 para o telefone (que para um idoso é um bem de primeira necessidade), 25 para água, luz e gás. Até aqui vão 145 euros. Por medo que Ricardo, o neto, roube para o vício do tabaco dá-lhe por semana cerca de 10 euros. Aí vão 185 euros. E com os restantes 15 euros? Dá para comprar o passe. O médico e a fisioterapia, bem como alguns bens alimentícios providencia a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A D. Teresa existe. É uma senhora profundamente só que após ter estado viúva 20 anos, casou há 3 anos atrás. Esteve casada 18 meses e divorciou-se, sem medo de voltar a passar necessidades e tudo porque o marido (com uma reforma de 400 euros) lhe atirou com a chaves durante uma discussão. O dinheiro não lhe comprou a liberdade.
Ana Teixeira
[o blogue feito pelos seus leitores]
A D. Teresa tem 72 anos e a única familia que tem é um neto. Não vive com ela prefere a companheira de quarto, de vida e de metadona. A D. Teresa vive com 200 euros por mês que reparte da seguinte forma: 40 para uma medicação sem a qual não vive, 40 para pagar o centro de idosos, 25 para a renda da casa, 15 para o telefone (que para um idoso é um bem de primeira necessidade), 25 para água, luz e gás. Até aqui vão 145 euros. Por medo que Ricardo, o neto, roube para o vício do tabaco dá-lhe por semana cerca de 10 euros. Aí vão 185 euros. E com os restantes 15 euros? Dá para comprar o passe. O médico e a fisioterapia, bem como alguns bens alimentícios providencia a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A D. Teresa existe. É uma senhora profundamente só que após ter estado viúva 20 anos, casou há 3 anos atrás. Esteve casada 18 meses e divorciou-se, sem medo de voltar a passar necessidades e tudo porque o marido (com uma reforma de 400 euros) lhe atirou com a chaves durante uma discussão. O dinheiro não lhe comprou a liberdade.
Ana Teixeira
quarta-feira, setembro 21, 2005
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Da Experimenta
por falar em sumidades intelectuais e demais francesismos, quatro dias depois ainda tenho vontade de dizer ao Philippe Starck "va te faire encouler". Obrigado por teres dado um mau espectáculo de stand up comedy a uma plateia cheia de gente interessada em algo mais que fanfarronices etilizadas. Eu saí a meio. Voilà.
terça-feira, setembro 20, 2005
segunda-feira, setembro 19, 2005
Em substituição do há muito encerrado Campo Pequeno...
..."Carmona e Carrilho voltam ao combate na TV"
DN online
..."Carmona e Carrilho voltam ao combate na TV"
DN online
domingo, setembro 18, 2005
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Burrices
ontem a minha cidade - shame on me - foi palco de mais uma manifestação abertamente fascista devidamente enquadrada e autorizada pelo governo civil, atropelando-se mais uma vez a Constituição que, diga-se, anda muito maltratada. Se fosse um documento respeitado e decente não daria vontade de rir ler boas vontades como "Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação". Há-de haver uma adenda futura que contemple a figura dos empréstimos a 50 anos, acho eu. Bom, mas voltando à vaca fria. Desta vez o pretexto para os neonazis e demais transtornados da guerra colonial sairem à rua foi o pretenso protagonismo dos gays na nossa sociedade. Como álibi usaram um programa boçal que se estreou por estes dias. Depois da diatribe contra os imigrantes e da homenagem a Rudolf Hess salta-lhes a mola com os "maricas". À guisa de justificação afirmam que 80% dos pedófilos são homossexuais. Que vem num estudo, dizem eles. Na Internet, asseguram. Deve ser o mesmo estudo que afiança que 97% dos fascistas portugueses sofre de disfunção eréctil ou que 83% dos admiradores de Salazar nunca beberam leite materno. A atitude da polis tem sido assobiar para o ar e esperar que passe. Entretanto vai-se aceitando como natural o hino cantado com saudação nazi a acompanhar. Assim se vai ganhando notoriedade no pior de todos os sistemas, com excepção de todos os outros.
Quanto ao programa que serviu de pretexto, concordo que o povo se devia manifestar contra ele, uma vez que a boçalidade no ecrã parece não ter fim. Estereotipar de uma forma absurda e caricatural os homossexuais não me parece um bom caminho para a propalada abertura das mentalidades. É de uma pobreza confrangedora e cava mais fundo os preconceitos. Se houver um protesto neste sentido convidem-me que eu apareço. Já basta de ver a caixa mágica bater no fundo. E quanto mais bate no fundo mais ele desce, como se sabe. Pronto, agora buga todos para casa ler o Mein Kampf e ver um filme tótil do chuck norris.
quinta-feira, setembro 15, 2005
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Ainda há heróis portugueses
A tempo de satisfazer necessidades prosaicas de Luiz Pacheco como sejam comer e ter um tecto - no caso um lar de idosos - é lançado hoje o seu Diário Remendado. Justiça absoluta feita a um verdadeiro desalinhado. Acerca da gente de escrita fácil que pulula nos dias que correm Pacheco disse há poucas semanas "É a fórmula. É a receita. Ó pá mas eu tinha de ouvir isso de escrever mais "comunidades" e gramar. Ó Pacheco escreve mais comunidades! Apetecia responder-lhes: Ó sua besta! Vá foder outro!".
Nem mais.
quarta-feira, setembro 14, 2005
terça-feira, setembro 13, 2005
segunda-feira, setembro 12, 2005
Trolaró
hoje comecei o dia assim. Um doce para quem adivinhar a paternidade
I can virtually do anything I read
Someone somewhere swa between your knees
Hand me out fish, did some big tease
Oh man did you fuck it, Baby brother I took it
Then I pilfered th ebag and the amex gold
Because the lord chief constable knows I`m owen
And everybody said I told you so
God made it easy
God made it easy on me
God made it easy on me
God rains it E`s
God rains it E`s all on me
God made it E`s all on me
`Coz me and the chief got soul to soul
Me and the chief got slowly stoned
Me and the chief got soul to soul
Oh me and all the chiefs get slowly stoned
I like it and I want it and I just don`t need to stop it
Cos me and all the rich got mobile homes
- homes Me and all the rich got mobile phones - bones
God made it easy
God made it easy on me
God made it easy on me
God rains it E`s
God rains it E`s all on me
God made it E`s all on me
`Coz me and the chief got soul to soul
Me and the chief got slowly stoned
Me and the chief got soul to soul
Oh me and all the chiefs get slowly stoned
God made it easy
God made it easy on me
God made it easy on me
God rains it E`s
God rains it E`s all on me
God made it E`s all on me
hoje comecei o dia assim. Um doce para quem adivinhar a paternidade
I can virtually do anything I read
Someone somewhere swa between your knees
Hand me out fish, did some big tease
Oh man did you fuck it, Baby brother I took it
Then I pilfered th ebag and the amex gold
Because the lord chief constable knows I`m owen
And everybody said I told you so
God made it easy
God made it easy on me
God made it easy on me
God rains it E`s
God rains it E`s all on me
God made it E`s all on me
`Coz me and the chief got soul to soul
Me and the chief got slowly stoned
Me and the chief got soul to soul
Oh me and all the chiefs get slowly stoned
I like it and I want it and I just don`t need to stop it
Cos me and all the rich got mobile homes
- homes Me and all the rich got mobile phones - bones
God made it easy
God made it easy on me
God made it easy on me
God rains it E`s
God rains it E`s all on me
God made it E`s all on me
`Coz me and the chief got soul to soul
Me and the chief got slowly stoned
Me and the chief got soul to soul
Oh me and all the chiefs get slowly stoned
God made it easy
God made it easy on me
God made it easy on me
God rains it E`s
God rains it E`s all on me
God made it E`s all on me
domingo, setembro 11, 2005
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