terça-feira, setembro 27, 2005

Shopping das Amoreiras? Não vou.

"Tivemos uma quebra de 12 por cento, nos primeiros tempos. Mas depois estacionámos nos três por cento (...) Nós tínhamos pessoas de cor, é chato dizer isto, e eu não tenho nada contra pessoas de cor. E deíxámos de ter. Portanto esta quebra de três por cento até foi bem vinda."

Maria Galvão Sousa, directora de marketing da Mundicenter ao jornal Público de 25/09, em artigo de fundo sobre os 20 anos do Amoreiras.

Umas linhas antes recolhia-se depoimentos de "celebridades" que frequentam o shopping e apanhou-se a opinião de Nayma. Suponho que no Amoreiras as pessoas de cor tenham vários tons - azuis escuros e azuis claros, como chacoteava a velha anedota. Nayma terá sido convidada a sair? Estará por lá a trabalhar nas limpezas? As afirmações da dona Galvão Sousa vêm na página 3 de um jornal dito "de referência" e no pasa nada? Quanto a mim já sei - se for para aquelas bandas passo largo. Entretanto a senhora é que podia pintar a cara de preto.