segunda-feira, junho 05, 2006

Das evidências

este blogue está enfermo. Nota-se à légua. Por um qualquer prodígio técnico desconfigurou-se irremediavelmente, perdeu links, formatação, sistema de comentários, serviços estatísticos. A espaços pensei que ele fosse eterno, que me sobrevivesse, mas à semelhança do dr Frankestein fui encostado à parede por um monstro piegas que parece necessitar objectivamente de descanso. Em sonhos de basófia e simbolismo saloio sonhei terminar com o agridoce em número redondinho, ai que bonito, ao fim de 5 anos certinhos toma lá bolachas como soi dizer-se entre o povo. Ou entre algum povo. Pelo menos entre aquele povo que se enpanturrou de bolachinhas com os signos do zodíaco, que mísera era a existência nas décadas pré-Oreo. Afinal fui empurrado para um epitáfio bacoco - 29/09/2003 a 05/06/2006.
Resumindo, ao ver o estado caótico do agridoce, que não é passível de ser resolvido pelo meu analfabetismo informático, resolvi deixá-lo a vagar no ciberespaço, estilo nave dos loucos mas em menos literário e com só um conviva em fuga para a frente. Ou somente para o lado.
Aliado à necessidade de mudança para que tudo fique na mesma, como dizia o outro (quem?), este vosso servo vai mudar-se para o irmaolucia, naquilo que se configura como o meu maior delírio baptismal-estalinista, aproveitando para misturar alter-ego, endereço de email, fátima e um blogue no mesmo wok chinês de conceitos, martim moniz style. Só não há purgas senão eu saía e não restava mais ninguém.
No que toca à linha editorial o rumo [desgraçadamente] manter-se-á. Algumas rubricas também. No fundo o irmaolucia será uma espécie de partido Os Verdes do agridoce, nunca se avaliará o seu verdadeiro peso "blogal" - péssimo vocábulo - porque conta com o lastro do degredo anterior. A diferença é que terá fotografias de miudas mais giras do que a Heloísa Apolónia.
O convite está feito, o tapete está estendido. As portas do irmaolucia estão abertas, faz favor de entrar. Até já.

PS: links e demais informações úteis irão regressar aos poucos. um template melhor esgalhado há-de aparecer em dia de são nunca, o que no contexto do novo blogue pode bem vir a acontecer. afinal de contas um blogue não é menos que uma azinheira, caramba.
Literatos Imperfeitos # 14

Ruca, o homem para quem As Cruzadas Vistas pelos Árabes é um excelente manual de charadismo e passatempos.

domingo, junho 04, 2006


da política internacional


tenho uma amiga com quem partilho a opinião de que o constante mal-estar que se vive em Timor tem a ver com o tamanho ridículo das espetadas de frango que eles ingerem. Ao fazer uma pesquisa no google por Sassate, o nome da dita iguaria (as coisas que se aprendem naquela festa dos comedores de crianças na margem sul), por forma a ilustrar este post, aparece-me esta febra que me obriga a mudar o guião. Há esperança para a paz em Timor, se a gastronomia for evoluindo neste sentido. Ninguém se zanga de pança cheia.

sábado, junho 03, 2006


mÚSICA & dESIGN

glosando Alexandra Solnado

sexta-feira, junho 02, 2006

Lisboa em baixa resolução # 128 [entrada]

Melómanos imperfeitos # 3

Ruca tem reticências em relação a gostar de bossanova, teme sempre ser relacionado com um camelo. Ou pior.

Uma ilustração por dia não sabe o bem que lhe fazia # 13

01 de junho, dia da criança
Eu fui ao É a Cultura Estúpido # 3

pois, ser liberal de pensamento e relativizar a moral e bons costumes, ok. Vou por aí. Identidade que se constrói por si, muito bem. Evitar juízos de valor, perfeito. Mas que raio de calças eram essas, arquitecto?

quinta-feira, junho 01, 2006

Eu fui ao É a Cultura Estúpido # 2

"o que faz a Cidade é o inesperado, é o contrário do fado, no sentido de destino traçado, a imprevisibilidade". Compreendo este conceito de charme urbano do arquitecto Graça Dias, mas esqueço logo esses romantismos quando saio atrasado para o trabalho e ouço "ah e tal senhores passageiros, a circulação na linha azul encontra-se com perturbações".
Eu fui ao É a Cultura Estúpido # 1

"toda a gente sabe que as inovações tecnológicas têm servido para trabalharmos mais", afirmou o Daniel Oliveira. Concordo plenamente, o que eu suei para ripar cd's e encher o leitor de mp3 é digno de uma roça são tomense descrita pelo sousa tavares. Ou mesmo pior do que o livro que descreve essas roças.
Literatos imperfeitos # 13

Ruca anda confundido, nunca pensou que um escritor ganhasse o prémio "Príncipe que se Masturba".