Home sweet home
Com um cumprimento ao Zé Mário, anuncio que não sou escriba, não sou conservador nem sou de direita mas tenho um fraquinho pelo anjo pornográfico Nelson Rodrigues. Este exemplar que aqui se apresenta ainda não o degustei, embora já o tenha comprado há mais de ano e meio. Vegetava durante estes licenciosos meses em casa do meu amigo Kaiser Soze, a quem o emprestei sem antes o ter desfolhado, como quem cede uma garfada do seu prato antes de sequer prová-lo. Erro crasso, este bom filho que a casa torna encontra agora uma longa lista de prioridades à sua frente, pelo que a sua leitura será atirada para as calendas. É livro de destino aziago, está visto. Como o das relações amorosas que nele se exploram, de x-acto e verbo em punho.