Das diferenças que fazem a diferença # 8
intelectual que se preze passou a infância rodeado de iguarias por essa Europa fora, num esforço titânico de educação do paladar proporcionado pelas suas tias/avós/madrinhas, esforço esse relatado anos mais tarde em jornais de referência. Brioches trincados à beira Sena, gelati lambidos em frente à Fontana di Trevi, dolentemente inundada de moedas-desejo, bonbons Hofbauer degustados numa esplanada em frente à Stephansdom de Viena.
No meu caso degustava todos os verões uma catrefada de refrescantes "Fa", uma espécie de colónia nefasta de corantes enrijecida no congelador, num tempo em que as preocupações eram não chegar com os joelhos verdes de relva a casa, senão ainda apanhava por cima. Como se sabe corantes e palmadas podem vincar muito uma personalidade.
Hoje cresci e tenho este blogue. Todas a scoisas têm uma explicação.