Dos projectos Periféricos
o fim estava anunciado mas só ontem mastiguei o sabor amargo do último número, entalado na minha caixa do correio. A Periférica, projecto quase guerrilheiro de Vilarelho chegou ao fim. Espantaram-se as bocas da urbe com as garras de Vila Pouca de Aguiar. Dirão as más línguas [que não vêm a este blogue] que a decadência começou ao sétimo número, primeiro em que eu assentei arraiais. Durante seis números deixei a minha marca rabiscada, sintonizado com o espírito do "é preciso culturar o panorama do rectângulo". Nem sei se esta palavra existe mas sei que eu próprio ficaria na letargia ilustrada se não fosse a oportunidade de colaborar com o Fernando, o Rui Ângelo e demais construtores.
Em jeito de cair do pano republicarei no agridoce as minhas participações no projecto. Outros vilarelhos virão, espera-se. A bem da Nação, como dizia o senhor que tinha horror ao caruncho das pernas de cadeira.