De como a partir de petróleo se fabrica um reluzente tacho
segunda-feira, maio 30, 2005
Do regresso
Após quatro dias e picos na vampírica Londres regresso às lides do costume e recebo as primeiras notícias: O Não ganhou a taça ao Benfica e o Vitória foi maioritário na terra da Chanel. Ou ao vice-versa, for Christ sake. God Shave The Queen, e as suas longas barbas de privilégios. Realeza só mesmo com os preços da Monarch. E voltava já para trás num ai Jesus, que à beira Sado se chama Meyong.
Após quatro dias e picos na vampírica Londres regresso às lides do costume e recebo as primeiras notícias: O Não ganhou a taça ao Benfica e o Vitória foi maioritário na terra da Chanel. Ou ao vice-versa, for Christ sake. God Shave The Queen, e as suas longas barbas de privilégios. Realeza só mesmo com os preços da Monarch. E voltava já para trás num ai Jesus, que à beira Sado se chama Meyong.
terça-feira, maio 24, 2005
segunda-feira, maio 23, 2005
Escrita automática
pela prineira vez na vida deste blogue decidi escrevewr um post de forma escorreita e sem pausas ou emendas, para ver como me vou saindo com o teclado, velho amigo de h
á uns anos. sem comentários, a velocvidsade é definitivamente amiga da perfeirtção, e a sescolhas editoriais deste blogue também..
pela prineira vez na vida deste blogue decidi escrevewr um post de forma escorreita e sem pausas ou emendas, para ver como me vou saindo com o teclado, velho amigo de h
á uns anos. sem comentários, a velocvidsade é definitivamente amiga da perfeirtção, e a sescolhas editoriais deste blogue também..
domingo, maio 22, 2005
11 anos depois a rapaziada lá agarrou o caneco, evitando chegar aos números do whisky velho. Acabam por merecer a vitória, o meu FC Porto este ano fez por não merecer nada, começando pelos dirigentes que em duas penadas desfizeram uma equipa campeã europeia. Louve-se então os vencedores mas há uma preocupação que me assola - com tanta euforia que vem aí de certeza que vai haver aumento de impostos.
quinta-feira, maio 19, 2005
quarta-feira, maio 18, 2005
terça-feira, maio 17, 2005
Santa Canas de Assobio
Vejo o noticiário via caixa tv e, sem entender bem o pretexto da molhada, constato que o povo de Nelas se engalfinhou com o de Canas por causa de uma invasão de não sei quê. Canas e Nelas, Nelas e Canas, belas canzanas, todos ao monte, de brilho e estalo em terras brutas. Ao passar da reportagem um aflito de Canas, espezinhado nos seus direitos qual Trofa = Timor, vai trauteando "Soltem os prisioneiros". Por tal vilanagem, que isso dos Delfins é coisa de degredo, não só não os promovia a concelho como os despromovia a freguesia. Do que eles precisam é de conselhos. Com "s". E sobre música.
Vejo o noticiário via caixa tv e, sem entender bem o pretexto da molhada, constato que o povo de Nelas se engalfinhou com o de Canas por causa de uma invasão de não sei quê. Canas e Nelas, Nelas e Canas, belas canzanas, todos ao monte, de brilho e estalo em terras brutas. Ao passar da reportagem um aflito de Canas, espezinhado nos seus direitos qual Trofa = Timor, vai trauteando "Soltem os prisioneiros". Por tal vilanagem, que isso dos Delfins é coisa de degredo, não só não os promovia a concelho como os despromovia a freguesia. Do que eles precisam é de conselhos. Com "s". E sobre música.
segunda-feira, maio 16, 2005
domingo, maio 15, 2005
sexta-feira, maio 13, 2005
Descubra as diferenças
Um adulto desloca-se a terra estranha, fuma um charro, e vai dentro sujeito a apanhar pena pesada - ano de 2005.
Três crianças andam na pastorícia, fuma ou bebem sabe-se lá que produtos, e acabam alcandorados a Santos de altar pomposo e talha dourada - ano de 1917.
No fundo, abaixo o progresso. O futuro é reaccionário.
Um adulto desloca-se a terra estranha, fuma um charro, e vai dentro sujeito a apanhar pena pesada - ano de 2005.
Três crianças andam na pastorícia, fuma ou bebem sabe-se lá que produtos, e acabam alcandorados a Santos de altar pomposo e talha dourada - ano de 1917.
No fundo, abaixo o progresso. O futuro é reaccionário.
Serviço Público e Papa Justa
Amanhã há Comércio Justo na Praça do Rossio. Há várias [boas] razões para estar presente, e a menor delas não é o caril que por lá se transacciona. Uma delícia. E solidária.
"Festas
Sim, nós também fazemos festas!
Sábado, 14/05 - Dia Mundial de Comércio Justo: Pequeno Almoço Justo na Praça D. Pedro V, das 10 às 13h.<>
A Cores do Globo organiza um pequeno-almoço no Rossio, com música, várias animações, debates e mensagens.
Neste dia assinala-se ainda o lançamento de uma campanha europeia das lojas do mundo contra o trabalho infantil, a que a Coordenação Portuguesa do Comércio Justo se associa.
Teremos também actividades divertidas especificamente pensadas para Crianças."
Mais informações sobre o Comércio Justo e a Cores do Globo em www.coresdoglobo.online.pt
Amanhã há Comércio Justo na Praça do Rossio. Há várias [boas] razões para estar presente, e a menor delas não é o caril que por lá se transacciona. Uma delícia. E solidária.
"Festas
Sim, nós também fazemos festas!
Sábado, 14/05 - Dia Mundial de Comércio Justo: Pequeno Almoço Justo na Praça D. Pedro V, das 10 às 13h.<>
A Cores do Globo organiza um pequeno-almoço no Rossio, com música, várias animações, debates e mensagens.
Neste dia assinala-se ainda o lançamento de uma campanha europeia das lojas do mundo contra o trabalho infantil, a que a Coordenação Portuguesa do Comércio Justo se associa.
Teremos também actividades divertidas especificamente pensadas para Crianças."
Mais informações sobre o Comércio Justo e a Cores do Globo em www.coresdoglobo.online.pt
Descontos
Nos últimos dias o jornal "Metro" tem trazido descontos do clube Minipreço. Quando hoje busquei o mimo do dia sai-me uma campanha com a intelectual Isabel Figueira. O que é que ela terá em promoção?
Nos últimos dias o jornal "Metro" tem trazido descontos do clube Minipreço. Quando hoje busquei o mimo do dia sai-me uma campanha com a intelectual Isabel Figueira. O que é que ela terá em promoção?
Do argumentário católico apostólico romano
O padre Domingos Oliveira da paróquia de Lordelo do Ouro defende que matar uma criança no seio materno é ainda mais violento do que assassinar uma menina aos cinco anos.
Agradeço a gente como o Domingos o reforçar da minha crença na eutanásia. Mesmo que não seja a pedido do doente, como é o caso deste pároco.
O padre Domingos Oliveira da paróquia de Lordelo do Ouro defende que matar uma criança no seio materno é ainda mais violento do que assassinar uma menina aos cinco anos.
Agradeço a gente como o Domingos o reforçar da minha crença na eutanásia. Mesmo que não seja a pedido do doente, como é o caso deste pároco.
quinta-feira, maio 12, 2005
quarta-feira, maio 11, 2005
terça-feira, maio 10, 2005
Em sendo democrata-cristão ainda vai argumentar que agiu por vontade do Senhor
" Nobre Guedes constituído arguido em caso de tráfico de influências"
" Nobre Guedes constituído arguido em caso de tráfico de influências"
segunda-feira, maio 09, 2005
domingo, maio 08, 2005
sábado, maio 07, 2005
Acabou-se a ripa na rapaqueca
O coração do homem não terá resistido a tanta Sporting-emoção e desligou-se. Ficámos um bocadinho mais pobres.
O coração do homem não terá resistido a tanta Sporting-emoção e desligou-se. Ficámos um bocadinho mais pobres.
sexta-feira, maio 06, 2005
Livros em cadeia
o Tiago lançou o desafio e portanto cá vai mais um elo da cadeia livros-blogues, que não tem a ver com doações de orgãos, contas na Nigéria ou transplantes de medula.
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
"A Espuma dos Dias" do Boris Vian, porque tem amores, surrealismo e jogos de palavras à minha medida.
Já alguma vez ficaste apanhadinh@ por um@ personagem de ficção?
Sim. Pelo xadrezista d'A Tábua de Flandres. E pela mulher que vê no "Ensaio sobre a cegueira".
Qual foi o último livro que compraste?
O do José Gil, porque quero ser um pequeno Eduardo Prado Coelho quando crescer.
Qual o último livro que leste?
"A Praça do Diamante" de Mercè Rodoreda. As mulheres são quem mais ordena, têm mais fibra do que os homens com os seus canhões.
Que livros estás a ler?
"O mistério do bilhete de identidade e outras histórias", de Jorge Buescu, a ver se resolvo um bocadinho da minha relação mal-sã com a Ciência;
"Teatro de Sabbath" do Philip Roth, porque quero ser um pequeno Eduardo Prado Coelho quando crescer. E ele desbunda o Roth.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
O Manual de Sobrevivência (por razões óbvias), "A Lei de Murphy" (para realizar que não sou o único com problemas), "Como fazer amigos e influenciar pessoas" (não vá aparecer alguém de surpresa), "Guerra e Paz" (para conhecer muitos personagens e deixar de me sentir só) e "A era do vazio" (porque tem tudo a ver com a minha condição e porque quero ser um pequeno Eduardo Prado Coelho quando crescer. E ele desbunda o Lipovetsky).
A quem vais passar este testemunho (3 pessoas) e porquê?
Ao Mousezinger do Contradictorium, a ver se ele reanima o blogue
Ao Rui Tavares do Barnabé porque o gajo deve gostar de livros (pelo menos mandou-me um pelo correio)
Ao José Mário Silva do BdE porque de livros percebe ele. E porque cheguei ao mundo dos blogues com uma dica sua. Dele. Claro.
o Tiago lançou o desafio e portanto cá vai mais um elo da cadeia livros-blogues, que não tem a ver com doações de orgãos, contas na Nigéria ou transplantes de medula.
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
"A Espuma dos Dias" do Boris Vian, porque tem amores, surrealismo e jogos de palavras à minha medida.
Já alguma vez ficaste apanhadinh@ por um@ personagem de ficção?
Sim. Pelo xadrezista d'A Tábua de Flandres. E pela mulher que vê no "Ensaio sobre a cegueira".
Qual foi o último livro que compraste?
O do José Gil, porque quero ser um pequeno Eduardo Prado Coelho quando crescer.
Qual o último livro que leste?
"A Praça do Diamante" de Mercè Rodoreda. As mulheres são quem mais ordena, têm mais fibra do que os homens com os seus canhões.
Que livros estás a ler?
"O mistério do bilhete de identidade e outras histórias", de Jorge Buescu, a ver se resolvo um bocadinho da minha relação mal-sã com a Ciência;
"Teatro de Sabbath" do Philip Roth, porque quero ser um pequeno Eduardo Prado Coelho quando crescer. E ele desbunda o Roth.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
O Manual de Sobrevivência (por razões óbvias), "A Lei de Murphy" (para realizar que não sou o único com problemas), "Como fazer amigos e influenciar pessoas" (não vá aparecer alguém de surpresa), "Guerra e Paz" (para conhecer muitos personagens e deixar de me sentir só) e "A era do vazio" (porque tem tudo a ver com a minha condição e porque quero ser um pequeno Eduardo Prado Coelho quando crescer. E ele desbunda o Lipovetsky).
A quem vais passar este testemunho (3 pessoas) e porquê?
Ao Mousezinger do Contradictorium, a ver se ele reanima o blogue
Ao Rui Tavares do Barnabé porque o gajo deve gostar de livros (pelo menos mandou-me um pelo correio)
Ao José Mário Silva do BdE porque de livros percebe ele. E porque cheguei ao mundo dos blogues com uma dica sua. Dele. Claro.
quinta-feira, maio 05, 2005
Na livraria
(...)
- Sim, vou comprar-lhe um livro
- A tua mãe gosta de ler?
- A minha mãe ADORA. Devora livros.
- Oh, a minha não liga nenhuma.
- Queria mesmo oferecer-lhe este mas já viste o título?
[memória das minhas putas tristes]
- Pois...
- Se pudesse tapar este bocadinho...
- Isso não dá lá muito jeito
- Pois não. Mas queria tanto oferecer este livro. Tem um capa tão bonita. Já viste esta flor linda? Han?
(...)
(...)
- Sim, vou comprar-lhe um livro
- A tua mãe gosta de ler?
- A minha mãe ADORA. Devora livros.
- Oh, a minha não liga nenhuma.
- Queria mesmo oferecer-lhe este mas já viste o título?
[memória das minhas putas tristes]
- Pois...
- Se pudesse tapar este bocadinho...
- Isso não dá lá muito jeito
- Pois não. Mas queria tanto oferecer este livro. Tem um capa tão bonita. Já viste esta flor linda? Han?
(...)
E eu que pensava que só os coitados da PSP é que corriam riscos graves no desempenho das suas funções de trabalho
"Nos primeiros três meses de 2005 morreram pelo menos 31 pessoas em acidentes de trabalho (incluindo os dois que perderam a vida hoje), 17 das quais no sector da construção civil, sector que habitualmente lidera esta lista negra, segundo dados da Inspecção-Geral do Trabalho.
Durante o ano passado, estes acidentes causaram a morte a 193 trabalhadores, 98 dos quais na construção."
Público, 5 de Maio, sem link a sete chaves
"Nos primeiros três meses de 2005 morreram pelo menos 31 pessoas em acidentes de trabalho (incluindo os dois que perderam a vida hoje), 17 das quais no sector da construção civil, sector que habitualmente lidera esta lista negra, segundo dados da Inspecção-Geral do Trabalho.
Durante o ano passado, estes acidentes causaram a morte a 193 trabalhadores, 98 dos quais na construção."
Público, 5 de Maio, sem link a sete chaves
terça-feira, maio 03, 2005
As Sete Colinas num molho de brócolos
A Lisboa popular e das gentes de bairro vai desaparecendo a toda a brida, para só surgir em esplendor em inenarráveis arraiais de sardinha congelada e música de pacote. Por um lado a velha guarda desmorona-se com o peso da idade e das artroses, acompanhando a ruína do edificado. Em contrapartida, as camadas mais novas são empurradas para as rinchoas deste país, em busca de um éden feito de lareiras em país de clima temperado e de salas com 120m² com linda vista para o betão. Temos excepções de planeamento urbano com gente lá dentro, adornadas de portões com guaritas e fardas "securita" na soleira da porta, que isso de mistura com a populaça e a rua para todos já foi chão que deu uvas. Ou mesmo couratos e torresmos. Na terra das pistas de gelo, que simulam uma capital nórdica só que sem segurança social, o urbanismo faz-se túnel adentro com gente para fora. À ilharga de rampas debaixo do marquês com inclinação ao nível da montanha-russa - talvez aí esteja a solução da nova feira popular - Lisboa avança moderna sem luz ao fundo do Rúben, da Jessica ou da Verónica, todos condenados ao pára-arranca ou ao convívio de horas e horas com os inimigos do desodorizante que ocupam os (escassos) transportes ditos públicos, assim o queiram os aumentos dos passes. Também eles ditos sociais.
Serve o intróito para dar conta de uma iniciativa que tem por pano de fundo a luta contra a demolição do Cinema Europa, exemplo sintomático desta cidade em que o património é tratado com os joelhos. Dizer que é tratado com os pés era demasiado positivo, pois com eles trabalhava Maradona e era um mimo de se ver.
Segue a prosa pela pena da Sara do Beco das Imagens:
"Car@s bloggers,
venho por este meio solicitar a divulgação da tertúlia
?Lugares de partilha da cultura em Lisboa e o cinema
Europa?.
Os participantes já confirmados são: Eduardo Nery
(artista plástico), Henrique Cayatte (designer),
Guilherme Valente (editor), Rui Pereira (Ass. Zero em
Comportamento), José Mário Silva (jornalista),
Alves de Souza (arquitecto), Sérgio Azevedo
(empresário / produtor de teatro) e representantes do
poder local, entre outros.
4ª feira, 4 de Maio, 21:00
PADARIA DO POVO
Rua Luís Derouet, 20
ENTRADA LIVRE
Para mais informações, passem pelo
http://soscinemaeuropa.blogspot.com".
A ver se pelo menos uma vez a Cultura da Cidade não se fica pelo "fadista alentejano" contratado pela câmara para cantar à porta d'A Brasileira em tempo estival. E já nem falo na aeróbica ao findo da Rua Garrett em registo decibel-camião. Quer dizer...falo, mas fico agoniado.
A Lisboa popular e das gentes de bairro vai desaparecendo a toda a brida, para só surgir em esplendor em inenarráveis arraiais de sardinha congelada e música de pacote. Por um lado a velha guarda desmorona-se com o peso da idade e das artroses, acompanhando a ruína do edificado. Em contrapartida, as camadas mais novas são empurradas para as rinchoas deste país, em busca de um éden feito de lareiras em país de clima temperado e de salas com 120m² com linda vista para o betão. Temos excepções de planeamento urbano com gente lá dentro, adornadas de portões com guaritas e fardas "securita" na soleira da porta, que isso de mistura com a populaça e a rua para todos já foi chão que deu uvas. Ou mesmo couratos e torresmos. Na terra das pistas de gelo, que simulam uma capital nórdica só que sem segurança social, o urbanismo faz-se túnel adentro com gente para fora. À ilharga de rampas debaixo do marquês com inclinação ao nível da montanha-russa - talvez aí esteja a solução da nova feira popular - Lisboa avança moderna sem luz ao fundo do Rúben, da Jessica ou da Verónica, todos condenados ao pára-arranca ou ao convívio de horas e horas com os inimigos do desodorizante que ocupam os (escassos) transportes ditos públicos, assim o queiram os aumentos dos passes. Também eles ditos sociais.
Serve o intróito para dar conta de uma iniciativa que tem por pano de fundo a luta contra a demolição do Cinema Europa, exemplo sintomático desta cidade em que o património é tratado com os joelhos. Dizer que é tratado com os pés era demasiado positivo, pois com eles trabalhava Maradona e era um mimo de se ver.
Segue a prosa pela pena da Sara do Beco das Imagens:
"Car@s bloggers,
venho por este meio solicitar a divulgação da tertúlia
?Lugares de partilha da cultura em Lisboa e o cinema
Europa?.
Os participantes já confirmados são: Eduardo Nery
(artista plástico), Henrique Cayatte (designer),
Guilherme Valente (editor), Rui Pereira (Ass. Zero em
Comportamento), José Mário Silva (jornalista),
Alves de Souza (arquitecto), Sérgio Azevedo
(empresário / produtor de teatro) e representantes do
poder local, entre outros.
4ª feira, 4 de Maio, 21:00
PADARIA DO POVO
Rua Luís Derouet, 20
ENTRADA LIVRE
Para mais informações, passem pelo
http://soscinemaeuropa.blogspot.com".
A ver se pelo menos uma vez a Cultura da Cidade não se fica pelo "fadista alentejano" contratado pela câmara para cantar à porta d'A Brasileira em tempo estival. E já nem falo na aeróbica ao findo da Rua Garrett em registo decibel-camião. Quer dizer...falo, mas fico agoniado.
segunda-feira, maio 02, 2005
Literatura aos Pedaços II
"O respeitinho é muito lindo
e nós somos um povo de respeito,
não é filho?
nós somos um povo de respeitinho,
muito lindo
saímos à rua de cravo na mão
sem dar conta de que saímos para a rua de cravo na mão
a horas certas,
não é filho?
consolida, filho, consolida
enfia-te horas certas no Casarão da Grabriela
que o Malmequer vai-te tratando do Serviço Nacional de Saúde
consolida, filho, consolida
que o trabalhinho é muito lindo
o teu trabalhinho é muito lindo,
é o mais lindo de todos, como o Astro
não é filho?"
José Mário Branco, FMI
"O respeitinho é muito lindo
e nós somos um povo de respeito,
não é filho?
nós somos um povo de respeitinho,
muito lindo
saímos à rua de cravo na mão
sem dar conta de que saímos para a rua de cravo na mão
a horas certas,
não é filho?
consolida, filho, consolida
enfia-te horas certas no Casarão da Grabriela
que o Malmequer vai-te tratando do Serviço Nacional de Saúde
consolida, filho, consolida
que o trabalhinho é muito lindo
o teu trabalhinho é muito lindo,
é o mais lindo de todos, como o Astro
não é filho?"
José Mário Branco, FMI
domingo, maio 01, 2005
1º de MAIO II
"Se com o nosso enforcamento vocês pensam destruir o movimento operário - este movimento de milhões de seres humilhados, que sofrem na pobreza e na miséria, que esperam a redenção - se esta é a vossa opinião, enforquem-nos. Aqui terão apagado uma faísca, mas lá e acolá, atrás e à vossa frente, em todas as partes, as chamas crescerão. É um fogo subterrâneo e vocês não poderão apagá-lo!"
Declaração final em tribunal de August Spies, um dos dirigentes da Revolta de 1 de Maio de 1886 em Chicago, condenado à morte pela justiça americana.
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