Do afastamento da realidade
Cada vez que leio um artigo do decano Bénard da Costa (adoro pessoas com nome de pastelarias) imagino-o sempre como a materialização de uma memória de infância. Bénard é o meu professor Bal-Bal-Baltazar. Morre o Papa, há revoluções, acontecem tsunamis e nada abala o mundo próprio deste Professor, embrenhado no seu foguetão e nos cogumelos mágicos, com Júlio Verne à mistura. Como são cogumelos à Bénard, eu prefiro os de chocolate.