sábado, outubro 30, 2004


será possível doer-nos a morte de quem nunca conhecemos? continuo a ouvir e a pensar os trabalhos que este tipo nos deixou e continuo a achar que o destino é mesmo lamentável. should I stay? Posted by Hello

quinta-feira, outubro 28, 2004


depois de anos de procura lancei-te a mão, donzela viscosa e plena de cacofonia. Disco Volante é de 1995. O amor data dessa altura. a compra fez-se agora a poucos metros de casa. há que coisas que eu sei lá. Posted by Hello

eles são 9. para mim é esta a verdadeira irmandade do anel. Posted by Hello

quarta-feira, outubro 27, 2004


em breve nas bancas mais um momento Periférica. com uma perninha do vosso escriba intermitente. Posted by Hello
Regozijo

como o post anterior prova, o problema de "postar" imagens está sanado. Melhor ainda - já "posto" coisas minhas e só minhas. Oh mighty blogger!

há dias de merda neste burgo que me fazem ainda mais saudades da civilização. A Tate Modern espreita lá atrás. Que saudades. Posted by Hello

sexta-feira, outubro 22, 2004

Mind the gap

Fidel tropeçou e tralhou-se, tendo estraçalhado a rótula em oito pedaços, qual frango de churrasco da pontinha. Loyola achou bem e lamentou que não fosse fatal. Torturas, mortes prisões e bláblá.......................se calhar, à custa do castelhano que os une Loyola baralhou a ilha dos charutos com a sua própria terra dos Osbornes e das prisões que eu não gostava de ver de perto. Terrorismo de Estado tem mais a ver com a sua terra cara senhora. Fidel não boicou? Grande GAL(o).
Filosofia de wc

tipos que já estão no urinol quando eu entro e que lá ficam quando eu saio não me inspiram confiança. Ai não, não.
é só galhofa

pequenada atenção à oportunidade única de diversão. O Ruben Circus prepara-se para apresentar em Odivelas nos dias 23 e 24 de Outubro (este sábado e domingo) um magnifíco espectáculo, encimado pela especialíssima atracção, pelo incontornável rei das pistas e tendas...................................................o "Bisonte Gigante"!!!

Quem não acha que de vez em quando a vida nos dá um doce para alegrar o quotidiano, mesmo que suburbano?

sexta-feira, outubro 15, 2004

Sobrevivência

vejo com atenção uma reportagem respeitante a um encontro de mulheres que sobreviveram ao cancro da mama. Por razões pessoais tenho um ódio especial a este bichinho de tenazes que mata e mói. A dada altura penso que ainda há esperança para a pátria lusa- se estas mulheres tiveram força e coragem de combater o cancro qual é a dificuldade de sobreviver a Santana Lopes? A pátria à quimioterapia, já.

terça-feira, outubro 12, 2004

Globalize

diz quem sabe que a política de recursos humanos da propalada empresa IKEA roça a escravatura de carne branca. Não surpreende e até vem nos manuais de marketing & gestão: pensar globalmente, agir localmente. Design e promoção de qualidade nórdica, condições de trabalho miseráveis e à portuguesa. Claro.


Do esférico

confesso que não compreendo a admiração provocada pelo empate entre Portugal e Liechenstein. Coisas muito mais improváveis e nauseantes têm acontecido ao nosso povo escolhido. Santana é primeiro, Portas é ministro, Delgado faz de Orwell dos pequeninos. Alguém ainda se espanta com alguma coisa? Foda-se pá, é tudo normal.
Homemlia

no registo de conversa à lareira Santana sossegou a portugalidade e prometeu muito. Prometeu tanto que arrisca a tornar-se ele próprio num Prometeu, a deixar rolar o calhau pelo monte abaixo. Só que um calhau com dez milhões de habitantes o que é mau. Olho à volta e penso que só um milagre nos salva. Santana pensa o mesmo. Talvez por isso faça de marcello (caetano não de sousa), com a foto do papa em fundo. Nessa foto Santana está agachado à frente do Sumo Pontífice a agarrar-lhe a mão. Com as sedes de poder que o assolam diria que o homem-gel se prepara para puxar o karol, fazendo-o caír da cadeira. Aí sim, teríamos Pedro na cadeira de Pedro. Amén.

Só um pormenor. À direita não calha bem a associação poder e cadeira. Lembra-lhes 1968 e a efemeridade da madeira e a chatice do caruncho. Cruz credo.

terça-feira, outubro 05, 2004

Zoologia e celulóide


Quantidades impensáveis de animais, paisagens idílicas e escarpadas, personagens a raiar o improvável, música demolidora e fanfarrona, mais animais, louça partida e festas decadentes, uma cantora de ópera sem voz, a voz dos morteiros a partir o casario, um comboio que nunca pára, ainda MAIS bicharada, uma enfermeira cara-de-anjo a espaços ensanguentado, uma cadela e um gato ao desafio, um ingénuo que não acredita que a guerra já chegou, personagem-espelho do realizador que ainda não acredita na sua terra despedaçada em que vizinhos de ontem se esventram ao som de mais fanfarras, cocaína e contrabando, uma burra que chora lágrimas jugoslavas, um jogo de futebol nas raias da loucura. Uff. A Vida é um Milagre e somos nós que o fazemos. Ou não.
Primeira "posta" de outubro, que já se fazia tarde

Viva a República viva. O único rei de que gostei até hoje foi o Rei das Farturas, na feira popular de Lisboa, onde se bebia uma mistela vagamente alcoólica chamada "cape" (??), com propriedade, e sem medo de conselhos paternais contra a destilação e outros métodos de desencaminhar pré-adolescentes.