terça-feira, abril 13, 2004

Tornados



"Alucinado, orfão de amores, pus fogo à casa, rufei tambores. Os cães rosnando, a dor também, não tive medo de ir mais além. O peito arde, ardem cidades, veias do mundo na tempestade. Antes assim. Visito a morte: passa-me a língua no sexo forte, veludo rubro em carne viva, garganta funda super activa. São ventos de outra era que me sopram na memória, tornados de quimera que ficaram na história, são beijos pueris de traições anunciadas, são fúrias febris, dementes, desesperadas... "

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