Coelhices
O grandiloquente Eduardo Prado Coelho, intelectual da nossa praça com direito a sigla reconhecível pelo(s) público(s) - EPC - escreve hoje a sua habitual coluna no jornal também ele público mas com letra Grande. A sua leitura despertou-me um certo sentido matemático que vai não volta me desperta e eis que já contei as linhas da dita coluna. São 83. Dessas, 43 saíram da pena de EPC (não sei se estão a ver quem é) e 40 saíram das páginas da Grande Reportagem, revista que foi sujeita a tratamento de endocrinologia e que actualmente é distribuída com o Diário de Notícias.
Perante o sucedido raciocino "EPC (não sei se estão a ver quem é) estará a escrever em regime de trabalho temporário, folgazão e sem direitos? Existirá o regime de cronista a meio tempo ou a 50%? Como é que ele fará os descontos para a (in)segurança social?"
quinta-feira, fevereiro 26, 2004
Girabola
sim, é verdade, levantei-me às 08 da manhã para rumar ao Porto com mais quatro personagens. Sim, fomos almoçar alarvemente à boa nortenha e ao final do dia bola com fartura. Sim, conheci o novo estádio do dragão e surpreendeu-me a sobriedade e o bem-fazer. Sim, os ingleses fazem arrepiar o pelo com o entusiasmo que demonstram pelos seus artistas do cautchu. Sim, vibrei ao ver o meu clube a bater-se com galhardia perante um dos grandes da Europa. E ganhar. Foi um dia cheio com direito a esplanadas em Gaia, chuva de auto-estrada e regresso tardio. Cheguei a casa, bastante confortado. A bola também dá dias assim.
sim, é verdade, levantei-me às 08 da manhã para rumar ao Porto com mais quatro personagens. Sim, fomos almoçar alarvemente à boa nortenha e ao final do dia bola com fartura. Sim, conheci o novo estádio do dragão e surpreendeu-me a sobriedade e o bem-fazer. Sim, os ingleses fazem arrepiar o pelo com o entusiasmo que demonstram pelos seus artistas do cautchu. Sim, vibrei ao ver o meu clube a bater-se com galhardia perante um dos grandes da Europa. E ganhar. Foi um dia cheio com direito a esplanadas em Gaia, chuva de auto-estrada e regresso tardio. Cheguei a casa, bastante confortado. A bola também dá dias assim.
segunda-feira, fevereiro 23, 2004
Justiça no porta-moedas
Finalmente abriu a primeira loja de Comércio Justo em Lisboa, depois da experiência com um quiosque no Campo Grande. O conceito e a forma do comércio justo é sustentado entre nós pela Cores do Globo, associação que luta pela diginidade económuica dos produtores de países em vias de desenvolvimento (sempre estrangulados pelas margens absurdas dos intermediários).
A loja é na Rua de São José, cerca de um quarteirão acima do Coliseu de Lisboa, e funciona de segunda a sábado. Caros leitores, toca a fazer uma visita de consumo responsável.
Já agora, o caril que lá se vende é do filet-mignon
Finalmente abriu a primeira loja de Comércio Justo em Lisboa, depois da experiência com um quiosque no Campo Grande. O conceito e a forma do comércio justo é sustentado entre nós pela Cores do Globo, associação que luta pela diginidade económuica dos produtores de países em vias de desenvolvimento (sempre estrangulados pelas margens absurdas dos intermediários).
A loja é na Rua de São José, cerca de um quarteirão acima do Coliseu de Lisboa, e funciona de segunda a sábado. Caros leitores, toca a fazer uma visita de consumo responsável.
Já agora, o caril que lá se vende é do filet-mignon
Litera dura
Sim, já faço parte das dezenas de milhar de portugueses que leram o Equador do Sousa Tavares. Acabei por ler num ápice algo que demorei meses a encarar, num processo que classifico de "ervilhas e ovos escalfados". As páginas foram sendo engolidas sem dificuldade mas também sem grande sabor, excepção feita a pequenos resquícios de refogado. Ervilha atrás de ervilha, página atrás de página até encontrar um final escalfado. O aproximar do ovo prendeu-me, é verdade, as ervilhas derraparam e aproximaram-se em vertigem de todas as direcções do prato.
O desenlace de gema e clara é interessante, não há lamechices de pinto frustrado. Se não pode comer pão de mafra e fumeiro de barrancos e não gosta de bimbo ou panrico opte pelo meio termo - consuma o Equador. Palavra de ervilha.
Sim, já faço parte das dezenas de milhar de portugueses que leram o Equador do Sousa Tavares. Acabei por ler num ápice algo que demorei meses a encarar, num processo que classifico de "ervilhas e ovos escalfados". As páginas foram sendo engolidas sem dificuldade mas também sem grande sabor, excepção feita a pequenos resquícios de refogado. Ervilha atrás de ervilha, página atrás de página até encontrar um final escalfado. O aproximar do ovo prendeu-me, é verdade, as ervilhas derraparam e aproximaram-se em vertigem de todas as direcções do prato.
O desenlace de gema e clara é interessante, não há lamechices de pinto frustrado. Se não pode comer pão de mafra e fumeiro de barrancos e não gosta de bimbo ou panrico opte pelo meio termo - consuma o Equador. Palavra de ervilha.
domingo, fevereiro 22, 2004
quinta-feira, fevereiro 19, 2004
Caribe
Perante mais um festival gastronómico de catana & matança que actualmente decorre no Haiti, Colin Powell criticou a actuação do presidente Jean Bertrand Aristide (por acaso também ele um golpista), salvaguardando porém que um regime não deve ser deposto pela força. Ficámos assim a saber que a entrada no Iraque se fez por convite expresso de Saddam e não por uma revoltante acção militar.
Perante mais um festival gastronómico de catana & matança que actualmente decorre no Haiti, Colin Powell criticou a actuação do presidente Jean Bertrand Aristide (por acaso também ele um golpista), salvaguardando porém que um regime não deve ser deposto pela força. Ficámos assim a saber que a entrada no Iraque se fez por convite expresso de Saddam e não por uma revoltante acção militar.
domingo, fevereiro 15, 2004
Narciso
agora que aprendi o mecanismo das imagens, aqui vai um pouco de narcisismo. a minha ilustração para a já falada Periférica
agora que aprendi o mecanismo das imagens, aqui vai um pouco de narcisismo. a minha ilustração para a já falada Periférica
Fábulas e otherwise
Este homem é genial e eu adoro-o. Não o conheço, se calhar bate na mulher e é do Benfica. Ou gostava de ir ao Colombo, se vivesse em Lisboa. Não importa, é genial. E um big fish.
Este homem é genial e eu adoro-o. Não o conheço, se calhar bate na mulher e é do Benfica. Ou gostava de ir ao Colombo, se vivesse em Lisboa. Não importa, é genial. E um big fish.
Tentativa bem sucedida
nada mal, afinal colocar imagens no blogue não é nenhuma quimera. Mais um passo para a saída do analfabetismo. A propósito, esta Frida Kahlo é cortesia do inigualável Dave McKean
nada mal, afinal colocar imagens no blogue não é nenhuma quimera. Mais um passo para a saída do analfabetismo. A propósito, esta Frida Kahlo é cortesia do inigualável Dave McKean
sexta-feira, fevereiro 13, 2004
Patinadora russa
à partida tanta, tanta promessa e cartaz de Lisboa em aflição. Ai que bom, que agora vamos ter Lisboa de escolas e piscinas, Lisboa com jovens no centro, mesmo no meio de tudo, Lisboa sem amigos do alheio nem filas de trânsito avenida abaixo avenida acima, Lisboa com um buraco escavado de fazer inveja ao túnel Dover-Calais, Lisboa com música, cinema, teatro e dança no parque mayer em 8 meses que, azar dos azares e hoje é sexta-feira 13, se calhar só daqui a 8 anos. Era processos resolvidos em 2 meses com o sugestivo nome de gesturbe, nome que conjugado com o narcisismo do Presidente - ainda não de todos nós, de momento só de alguns - tem uma sonoridade um poucochinho onanista. Era Lisboa Feliz e não se falava mais nisso. No meio de tanta expectativa o que sai na rifa da cidade de luz branca e encantos cantados em fados e marchas populares? Uma pista de patinagem no gelo!!! Obra estrutural, necessidade premente de uma cidade que só por distracção ainda não se candidatou aos jogos olímpicos de inverno. Perguntam os mais cépticos "mas quem vai dar uso àquilo?" . Respondem os esclarecidos "então com tanta gente que embarca para a serra nevada, este pode ser um primeiro passo para um complexo de neve colina abaixo ali em santa catarina ou bairro do castelo, desde há muito limpo de mouros".
Como cereja no topo do bolo, o slogan de antologia. Quando se pensava ser impossível fazer melhor que "Bairro Alto-Alto Astral", agora temos "Lisboa On Ice é Nice". Esmagador.
PS: junto à dita pista projectam-se imagens de promoção numa parede branca onde o presidente aparece em destaque sucessivas vezes. Vá, povo de Lisboa, todos a darem vivas ao querido líder Santana Jong-IL
à partida tanta, tanta promessa e cartaz de Lisboa em aflição. Ai que bom, que agora vamos ter Lisboa de escolas e piscinas, Lisboa com jovens no centro, mesmo no meio de tudo, Lisboa sem amigos do alheio nem filas de trânsito avenida abaixo avenida acima, Lisboa com um buraco escavado de fazer inveja ao túnel Dover-Calais, Lisboa com música, cinema, teatro e dança no parque mayer em 8 meses que, azar dos azares e hoje é sexta-feira 13, se calhar só daqui a 8 anos. Era processos resolvidos em 2 meses com o sugestivo nome de gesturbe, nome que conjugado com o narcisismo do Presidente - ainda não de todos nós, de momento só de alguns - tem uma sonoridade um poucochinho onanista. Era Lisboa Feliz e não se falava mais nisso. No meio de tanta expectativa o que sai na rifa da cidade de luz branca e encantos cantados em fados e marchas populares? Uma pista de patinagem no gelo!!! Obra estrutural, necessidade premente de uma cidade que só por distracção ainda não se candidatou aos jogos olímpicos de inverno. Perguntam os mais cépticos "mas quem vai dar uso àquilo?" . Respondem os esclarecidos "então com tanta gente que embarca para a serra nevada, este pode ser um primeiro passo para um complexo de neve colina abaixo ali em santa catarina ou bairro do castelo, desde há muito limpo de mouros".
Como cereja no topo do bolo, o slogan de antologia. Quando se pensava ser impossível fazer melhor que "Bairro Alto-Alto Astral", agora temos "Lisboa On Ice é Nice". Esmagador.
PS: junto à dita pista projectam-se imagens de promoção numa parede branca onde o presidente aparece em destaque sucessivas vezes. Vá, povo de Lisboa, todos a darem vivas ao querido líder Santana Jong-IL
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
Medo
apaguem as luzes, fechem as janelas, desliguem a televisão e outros aparelhos ruidosos. No leitor de CD ponham o novo disco dos Fantomas "Delìrium Cordìa". Estes rapazes são liderados pelo ecléctico Mike Patton. E então tenham medo, tenham muito medo. Uma só faixa, 74 minutos de claustrofobia. Quem disse que a música popular se confina a justin timberlake e janet jackson?
apaguem as luzes, fechem as janelas, desliguem a televisão e outros aparelhos ruidosos. No leitor de CD ponham o novo disco dos Fantomas "Delìrium Cordìa". Estes rapazes são liderados pelo ecléctico Mike Patton. E então tenham medo, tenham muito medo. Uma só faixa, 74 minutos de claustrofobia. Quem disse que a música popular se confina a justin timberlake e janet jackson?
quarta-feira, fevereiro 11, 2004
Véu
a lei que pretende proibir o uso de véu islâmico em terras de França tem dado brado com fartura. Não concordo com a medida - imagine-se o brado que daria uma lei destas em Portugal. O que iriam fazer das suas cruzes as centenas de meninas-adolescentes-parecidas-com-a-Cinha-Jardim-quando-nova? Ou a cruz ao peito não é símbolo religioso?
a lei que pretende proibir o uso de véu islâmico em terras de França tem dado brado com fartura. Não concordo com a medida - imagine-se o brado que daria uma lei destas em Portugal. O que iriam fazer das suas cruzes as centenas de meninas-adolescentes-parecidas-com-a-Cinha-Jardim-quando-nova? Ou a cruz ao peito não é símbolo religioso?
segunda-feira, fevereiro 09, 2004
Infância
ontem ao ver Marco Paulo de cabelo cor de violino a ser entrevistado por Herman José versão loura lembrei-me da infância que não é assim tão remota: "Um preto de cabeleira loura e um branco de carapinha não é natural. O que é natural é cada um ter o cabelo com que nasceu. Restaurador Olex."
ontem ao ver Marco Paulo de cabelo cor de violino a ser entrevistado por Herman José versão loura lembrei-me da infância que não é assim tão remota: "Um preto de cabeleira loura e um branco de carapinha não é natural. O que é natural é cada um ter o cabelo com que nasceu. Restaurador Olex."
Cultura atrás dos montes
Vai sair para a rua mais um número da revista Periférica - número 8, Inverno 2004 - e a edição on.line já está disponível. Para regozijo de vastas camadas da população portuguesa (eu), os "periféricos" solicitaram-me outra colaboração ilustrada e aí está ela a emparelhar com o texto do J. Rentes de Carvalho. Caros leitores habituais (sim, vocês os dois aí ao fundo) toca a comprar a revista senão a cultura fica mais pobre e Trás-os-Montes mais longe. Bem hajam.
Vai sair para a rua mais um número da revista Periférica - número 8, Inverno 2004 - e a edição on.line já está disponível. Para regozijo de vastas camadas da população portuguesa (eu), os "periféricos" solicitaram-me outra colaboração ilustrada e aí está ela a emparelhar com o texto do J. Rentes de Carvalho. Caros leitores habituais (sim, vocês os dois aí ao fundo) toca a comprar a revista senão a cultura fica mais pobre e Trás-os-Montes mais longe. Bem hajam.
sexta-feira, fevereiro 06, 2004
Desnuda
Milhões e milhões de espectadores a assistir à final de um jogo que mais é desfile de Carnaval que jogo jogado. Superbowl é festa, é cor, é patrocínios, é consumo de refrigerantes e baldes de litro e sandocha radioactiva. É fatiotas com chumaços nos ombros à anos 80 e capacetes redondinhos. Jogadores com pinturas de guerra, estilo camouflage das tendas de Santa Clara, ali à Feira da Ladra. No intervalo, interlúdio musical com númeo de veterana Jackson e novel sedutor Timberlake. Dueto de gigantes, à laia de licor Sheridan's branco e negro, o público rejubila no estádio e em milhões de lares, incluindo os portugueses - cortesia Sport TV - e os iraquianos - cortesia Fox News ou TV Bush. Eis senão quando a mana Jackson desnuda o seio - AAHHHH, suprema ofensa à dignidade ufana dos descendentes de George Washington. A menina cai em desgraça, não por seduzir crianças como o seu mano mas por ser atrevidota, que isso de mamocas na América só na intimidade. Celeumas várias, menina dispensada de apresentar um prémio Grammy, caras ruborescidas por todo o lado, nem parece o mesmo país onde existe a maior indústria pornográfica do mundo. Ou a pátria onde se criou em laboratório um enigma da natureza chamado Pamela Anderson.
Por tudo isto e mais alguma coisa, a cerimónia de entrega dos Grammys, tal como a dos óscares, não será transmitida em directo. Na terra da liberdade, do sonho e do prazer, teremos um pequeno delay de cinco segundos, não vá o diabo tecê-las e aparecer em cuecas. Assim dá para o corta e cola, a bem da moral e dos lares e dos patrocinadores que são gente séria e trabalhadora.
A pretexto de uma atitude de estrela em decadência, a terra da livre expressão lava mais branco. Deitem fora as sopas campbell's, o Super POP vem para limpar e dominar.
Milhões e milhões de espectadores a assistir à final de um jogo que mais é desfile de Carnaval que jogo jogado. Superbowl é festa, é cor, é patrocínios, é consumo de refrigerantes e baldes de litro e sandocha radioactiva. É fatiotas com chumaços nos ombros à anos 80 e capacetes redondinhos. Jogadores com pinturas de guerra, estilo camouflage das tendas de Santa Clara, ali à Feira da Ladra. No intervalo, interlúdio musical com númeo de veterana Jackson e novel sedutor Timberlake. Dueto de gigantes, à laia de licor Sheridan's branco e negro, o público rejubila no estádio e em milhões de lares, incluindo os portugueses - cortesia Sport TV - e os iraquianos - cortesia Fox News ou TV Bush. Eis senão quando a mana Jackson desnuda o seio - AAHHHH, suprema ofensa à dignidade ufana dos descendentes de George Washington. A menina cai em desgraça, não por seduzir crianças como o seu mano mas por ser atrevidota, que isso de mamocas na América só na intimidade. Celeumas várias, menina dispensada de apresentar um prémio Grammy, caras ruborescidas por todo o lado, nem parece o mesmo país onde existe a maior indústria pornográfica do mundo. Ou a pátria onde se criou em laboratório um enigma da natureza chamado Pamela Anderson.
Por tudo isto e mais alguma coisa, a cerimónia de entrega dos Grammys, tal como a dos óscares, não será transmitida em directo. Na terra da liberdade, do sonho e do prazer, teremos um pequeno delay de cinco segundos, não vá o diabo tecê-las e aparecer em cuecas. Assim dá para o corta e cola, a bem da moral e dos lares e dos patrocinadores que são gente séria e trabalhadora.
A pretexto de uma atitude de estrela em decadência, a terra da livre expressão lava mais branco. Deitem fora as sopas campbell's, o Super POP vem para limpar e dominar.
quinta-feira, fevereiro 05, 2004
Facharia
Kaúlza Morreu. O maior reaça da história portuguesa, mais facho que o próprio Salazar foi conhecer o seu criador. Este democrata, que esteve vai não vai para derrubar Marcello Caetano por ser demasiado "brando", arrisca-se a derrubar o próprio Diabo do seu lugar de administrador dos fogos eternos.
Santana Lopes foi ao funeral "por laços familiares", estava com saudadinhas do MIRN, esse pequeno percalço de extrema direita onde o nosso monarca de Lisboa militou quando jovem...
Kaúlza Morreu. O maior reaça da história portuguesa, mais facho que o próprio Salazar foi conhecer o seu criador. Este democrata, que esteve vai não vai para derrubar Marcello Caetano por ser demasiado "brando", arrisca-se a derrubar o próprio Diabo do seu lugar de administrador dos fogos eternos.
Santana Lopes foi ao funeral "por laços familiares", estava com saudadinhas do MIRN, esse pequeno percalço de extrema direita onde o nosso monarca de Lisboa militou quando jovem...
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
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